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Cirurgia de face

A cirurgia plástica de face tem como objetivo, assim como outras, recuperar as alterações advindas com o passar dos anos. É utilizada para rejuvenescer, sem estirar, com o propósito de deixar uma aparência jovem, mas nunca plastificada.


A face e todo o corpo sofrem não só com o fator de envelhecimento da pele como também com o efeito da lei da gravidade que acaba por “empurrar” os tecidos para baixo. Isto é sentido na pele e nos tecidos musculares subjacentes à mesma. Por isso que hoje o mais aceito para o tratamento da face é o tratamento da musculatura flácida da mímica facial, que está abaixo da pele, com o fim de ser tratada a base do problema, juntamente com a ressecção da pele flácida após dissecção da mesma. Este tratamento de reposicionamento muscular torna o resultado mais harmônico e duradouro. 


Junto com a ritidoplastia faz-se geralmente a cirurgia das pálpebras, caso estas ainda não tenham sido tratadas, para manter o equilíbrio do conjunto. É um tratamento que tem por fim tratar não só a flacidez da pele como a protrusão das bolsas de gordura que fazem projeção tanto nas pálpebras superiores como nas inferiores. 

O “face-lifting” tem seus resultados complementados com tratamentos estéticos para rejuvenescimento da pele (peelings, hidratações, etc) e preenchimento de sulcos e depressões, que não tenham sido totalmente resolvidos com o procedimento cirúrgico, com o uso de substancias absorvíveis ou não (enxertos de gordura, restylane, botox).

 

Como qualquer cirurgia, esta tem seus riscos específicos. Dentre estes, o mais temido, é a necrose da pele da face. Isto é mais provável de acontecer com fumantes, caso seja feita uma cirurgia com confecção de retalho muito amplo. Por isso ressaltamos que fumantes sempre terão um resultado menos otimista em relação à população controle para minimizar este risco.

 

Hematomas são mais freqüentes em homens devido a maior vascularização por causa da barba, embora as mulheres também não estejam livres desta intercorrência.

 

As infecções não são comuns, devido a exuberante circulação que tem a região da face. Nem por isso serão esquecidos a prevenção e os cuidados que as evitem.

 

As cicatrizes cirúrgicas são escondidas nos sulcos da região pré e retro- auriculares e dentro do couro cabeludo. Contrariando um “conhecimento” ultrapassado, não é necessário raspar nenhuma parte do cabelo onde serão feitas as incisões. A hipertrofia das cicatrizes não é comum, mas caso ocorram serão revisadas após 5 a 6 meses de pós-operatório.

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